Era uma simples tarde de domingo

Eu falei com ele ontem, aquela química que tanto falávamos antes, voltou, como se há tempos não nos víssemos e como se nunca tivéssemos nos tocado.
A sua boca se enchia de água enquanto eu tentava me controlar para não o agarrar ali mesmo.
Embora eu ainda sentisse aquela dor na espinha, e o meu coração batesse como uma escola de samba, eu me contive.
Saímos da porta do meu trabalho aonde todos me olhavam com aquela cara de bobos, deviam estar pensando “nossa olha a Carol com o namorado” entramos no seu carro e partimos, entre olhares perdidos, fantasias que passavam como um filme em minha cabeça e você fazendo elogios falsos ,mas que muito me agradavam,paramos em um bar, aquele mesmo bar aonde por coincidência ou não, fora o nosso primeiro encontro.

Ai como eu amo este joguinho de sedução, eu passava a mão no cabelo, entre pegadas na mão e beijos quentes, falávamos sobre a vida e as “novidades” da semana, e no fundo eu só queria realmente saber aonde íamos depois do barzinho.

O tempo passava, mas a nossa excitação só aumentava, e daí resolvemos sair.
E você após um beijo demorado no sinaleiro disse àquela frase que me fez apaixonar pela segunda vez “me deixa levar um pedacinho da sua boca” rsrsrs

Ouvir isso foi como jogar álcool em uma fogueira e enfim chegamos aonde queríamos quatro paredes, “enfim sós” eu e ele.
Foi tão rápido, como sempre eu não me hesitei nem fiz de conta que eu não queria, na verdade eu esperava por “mais uma vez” a tempos ,mesmo porque em nosso ultimo encontro,eu me vesti em uma roupa de menina inocente e inconformada com os fatos que teriam antecipado uma briga boba e uma distancia de mais ou menos 1 ano,mais naquela tarde eu queria mais,ouvia ele dizendo em meu ouvido"hoje eu quero fazer amor com você",ele repetia esta frase a todo instante e isso era muito bom.

Por um minuto aquele pensamento passou por minha cabeça, aquele mesmo que eu me culpo toda vez que estou ou saio com um cara “será que estou gorda”, mas logo passou outro “do jeito que estamos, acho que ele nem vai reparar”.

Estávamos suados, nem sentia mais o frio que antes rasgava a minha pele, eu estava feliz e muito feliz, foram duas horas de aproveitamento total para ambas as partes, me entreguei de corpo e alma, é como se ao gozar um peso enorme tivesse saído das minhas costas rsrsrs foi maravilhosa a minha tarde cansativa de domingo.

E quando eu terminei de escrever este texto, me lembrei de uma historia parecida, na verdade que “uma amiga” relatou em seu blog também, e no caso dela também havia sido em uma tarde de domingo, coincidência ou não se nossas tardes de domingo fossem assim toda semana, eu ate iria começar a gostar das segundas feiras (não é mesmo Florinda RS)

Aguardo ansiosamente a nossa próxima tarde de domingo, Sr Rico.